O LinkedIn, a plataforma conhecida por conectar profissionais, iniciou recentemente um programa piloto que visa melhorar os seus fluxos de receitas através de uma nova oferta adaptada às pequenas e médias empresas. O TechCrunch descobriu e verificou que o LinkedIn está desenvolvendo um novo serviço de assinatura chamado Página corporativa premium do LinkedIn. Com um preço potencialmente de até US$ 99 por mês, esse serviço forneceria criação de conteúdo baseado em IA e ferramentas avançadas para aumentar o número de seguidores, entre outros benefícios para elevar a visibilidade de uma empresa.
Este desenvolvimento é digno de nota porque destaca os esforços contínuos do LinkedIn, sob propriedade da Microsoft, para expandir as suas fontes de receitas e aumentar a sua utilidade global. Durante anos, o LinkedIn foi criticado com humor por se tornar um centro de automarketing aberto e, de forma um tanto desconcertante, pelos extensos dados de usuários que acumula.
O LinkedIn está agora bem posicionado para capitalizar as mudanças atuais que ocorrem em outras redes sociais e motores de busca, onde prevalecem regras de publicidade e desinformação. Ao pretender estabelecer um ambiente mais seguro, o LinkedIn está a estabelecer-se como um lar social fiável para profissionais e consumidores avançados.

Suzi Owens, diretora sênior de comunicações do LinkedIn, fez a seguinte declaração:
“Estamos sempre explorando novas maneiras de aprimorar a experiência de nossos clientes e ajudá-los a alcançar seus objetivos de negócios. Atualmente, estamos testando uma nova oferta com clientes de pequenas e médias empresas, chamada Premium Company Page, que foi projetada para ajudá-los a atrair clientes, construir credibilidade e se destacar para seu público. Esperamos partilhar mais em breve”, afirmou o diretor sénior de comunicações do LinkedIn, em comunicado.
Embora as especificidades dos preços das páginas corporativas premium não sejam explicitamente detalhadas, os administradores de páginas qualificados podem visualizar essas taxas. De acordo com insights de um especialista em marketing, a cobrança mensal começa em US$ 99,99 para cada página, com uma taxa anual com desconto de US$ 839,88 por página disponível.
A mais recente adição à assinatura premium da página corporativa complementa a robusta gama de serviços premium do LinkedIn, adaptados para diversas entidades e usuários da plataforma. As ofertas variam de Premium Career para quem procura emprego, Premium Business para insights estratégicos de negóciosao Sales Navigator para profissionais de vendas, pacotes Recruiter para especialistas em aquisição de talentos e LinkedIn Learning para fins educacionais.

A gama de serviços Premium é um gerador de receitas significativo para o LinkedIn. Os relatórios de março destacam um aumento de 25% na receita de assinaturas Premium, atingindo US$ 1,7 bilhão em 2023. Os ganhos totais da empresa foram relatados em US$ 15 bilhões no mesmo ano, com os serviços de recrutamento contribuindo com US$ 7 bilhões para esse total.
A Company Page Premium incorpora recursos familiares do LinkedIn, aprimorando a maneira como os administradores gerenciam o engajamento. Essas páginas permitem que os administradores verifiquem quem visitou a página recentemente, a menos que esses visitantes tenham optado por configurações de privacidade que obscureçam suas visitas. Esse recurso permite que convites sigam a página, indo além das conexões imediatas. Além disso, os administradores podem colocar estrategicamente botões de “call to action” no topo da página, com links para detalhes de contato ou sites, e também podem posicionar depoimentos em destaque, ampliando sua visibilidade e impacto.
Além disso, o aprimoramento da plataforma com a criação de conteúdo orientada por IA ressalta a integração contínua de tecnologia avançada do LinkedIn, beneficiando-se da colaboração da Microsoft com a OpenAI. Uma melhoria notável para assinantes premium é a adição de um emblema dourado, que significa status verificado e aumenta a autenticidade e o apelo da página.
Crédito da imagem em destaque: Greg Bulla/Unsplash