As Nações Unidas estão a intensificar o seu jogo para garantir que a humanidade não seja ofuscada pela ascensão da inteligência artificial (IA). Num movimento histórico, a Assembleia Geral da ONU deu aprovação unânime à primeira resolução global sobre IA.
Imagine isto: países de todos os cantos do globo, incluindo os campeões dos pesos pesados como os Estados Unidos e a China, reuniram-se com mais de 120 outras nações para dizer: “Ei, IA, estamos de olho em você!” Liderada pela Embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, a mensagem é alta e clara: estamos a tomar as rédeas da IA antes que ela tome conta das nossas vidas.
“Hoje, todos os 193 membros da Assembleia Geral das Nações Unidas falaram a uma só voz e, juntos, optaram por governar a inteligência artificial em vez de deixar que ela nos governe”,
-Disse a Embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield.
Por que tanto barulho, você pergunta? Bem, a IA pode parecer algo saído de um blockbuster de ficção científica, mas tem algumas implicações sérias no mundo real. Estamos falando de ameaças potenciais à nossa privacidade, aos nossos direitos e até mesmo aos nossos empregos! Mas a resolução da ONU pretende consertar isso.

Detalhes
As Nações Unidas acabam de fazer um grande movimento para controlar a inteligência artificial (IA) em todo o mundo. Eles concordaram em um plano para garantir que a IA não causasse problemas. Aqui está o resumo do que este plano é tudo sobre:
- Protegendo os direitos humanos: Na sua essência, a resolução enfatiza a importância primordial da salvaguarda dos direitos humanos na era da IA. Apela aos Estados-Membros para que defendam as liberdades fundamentais e se protejam contra potenciais abusos decorrentes da utilização de tecnologias de IA.
- Proteção de dados pessoais: Reconhecendo o papel crítico dos dados pessoais na era digital, a resolução defende medidas robustas para proteger a privacidade dos indivíduos e garantir o tratamento responsável dos dados pessoais pelos sistemas de IA.
- Mitigação de riscos e danos: Reconhecendo os riscos multifacetados associados à implantação da IA, desde a perturbação democrática até à deslocação de empregos, a resolução sublinha a necessidade de medidas proactivas para mitigar estes riscos e minimizar potenciais danos para a sociedade.
- Fortalecendo as políticas de privacidade: Em linha com o objectivo global de salvaguardar os direitos individuais, a resolução apela ao reforço das políticas de privacidade, tanto a nível nacional como internacional, para enfrentar os desafios únicos colocados pelas tecnologias baseadas na IA.
- Colaboração internacional: Uma pedra angular da resolução é a ênfase na colaboração e cooperação internacional para enfrentar os desafios colocados pela IA. Ao promover o diálogo e a partilha de conhecimentos entre os Estados-Membros, a resolução procura promover uma abordagem unificada à governação da IA na cena global.
- Natureza não vinculativa: Embora a resolução represente um marco significativo na governação global da IA, é importante notar que as suas disposições não são vinculativas. No entanto, a sua adoção serve como um gesto simbólico poderoso, sinalizando um compromisso coletivo para abordar as implicações éticas, legais e sociais da IA.
Então, qual é o resultado final? O plano da ONU é um grande passo para garantir que a IA não cause o caos. Com todos trabalhando juntos, temos uma chance melhor de manter a IA sob controle e garantir que ela ajude, e não prejudique, a todos nós, espero.
Crédito da imagem em destaque: Mathias Reding/Unsplash